Por que uma nova versão?
O MakeMoney 2.0 foi um grande sucesso, de crítica e de público.
A equipe da Starta se acostumou a receber elogios diários ao produto; vindos não apenas de novos clientes, mas de pessoas que estão há anos utilizando o software. Sem contar que os principais jornais e revistas especializados fizeram uma ou mais reportagens elogiosas sobre o MakeMoney, que ganhou destaque até em veículos que nunca imaginávamos que se interessariam por um software voltado para pequenas empresas. Foi o caso da Forbes Brasil, onde o MakeMoney ganhou uma matéria de página inteira.
A versão 2.0 é também um produto maduro, que muito raramente apresenta algum erro de execução. Tem uma interface muito intuitiva – tão boa que foi a inspiração de todos os seus concorrentes nacionais. Interface intuitiva e produto de qualidade explica o fato de há tempos o serviço de suporte técnico existir praticamente para ajudar a instalar e enviar números de série perdidos.
A maior e talvez única grande crítica já feita ao MakeMoney 2.0 – em seus 10 anos de mercado – foi feita pela Revista INFO em 2009. Dizia que o software tinha identidade visual pouco estimulante, pois lembrava o “Windows 98″.
Qualquer que seja a variável que se escolha para medir o seu sucesso, a análise permitirá dizer que o software cumpriu e ainda cumpre muito bem o seu papel.
Então, que mudanças fazer para uma nova versão!? E, mais importante, quando fazê-las?
Anualmente, a equipe da Starta fazia a si mesmo essas duas perguntas. As respostas, durante nove anos foram as mesmas: “mudar o número de versão; promover pequenas melhorias estéticas e… como fazem quase todas as empresas de software: faturar um extra com upgrade de versões”. Essa primeira resposta automaticamente encaminhava para a segunda: em respeito aos nossos clientes e ao próprio produto, a Starta não vai fazer uma nova versão apenas para promover melhorias acessórias e aumentar o faturamento do produto.
Mas as respostas mudaram em meados de 2010…
A responsabilidade de ser referência de mercado
Os roteiros de Plano de Negócio do MakeMoney 2.0 se tornaram referências. Constam em livros, teses acadêmicas, revistas e sites especializados. Milhares de Planos de Negócios foram elaborados a partir deles. Serviram de inspiração até mesmo para softwares concorrentes.
Todavia, as práticas gerenciais vêm mudando rapidamente. O acirramento da competição entre as empresas e a velocidade com que oportunidades e novos modelos de negócio surgem e desaparecem criam um contexto que força os empreendedores a buscarem instrumentos mais objetivos, rápidos e centrados nos aspectos analíticos do planejamento de um novo empreendimento.
Não sem motivos, vários especialistas passaram a sugerir que os empreendedores focassem o planejamento inicial do negócio em questões que realmente fazem diferença na hora de avaliar um novo empreendimento. E que simplesmente ignorassem as demais, para não perder tempo. Os mais radicais chegam a dizer que fazer um Plano de Negócio pode fazer perder tempo precioso.
Além disso, inovação passou a fazer parte da agenda do país, das empresas, dos profissionais, dos empreendedores comprometidos com o sucesso.
O contexto mudou ou está mudando. E rapidamente. Para continuar a ajudar empreendedores e empresas, o software precisava incorporar novos conceitos. Só assim continuaria a ser a referência do mercado.
Por isso, depois de nove anos, a resposta à segunda pergunta também mudou. Para “agora”.
O MakeMoney 2.0 entrou em seu ocaso ao completar 10 anos. É certo que ele ainda será utilizado por muito tempo, pois sabemos que muitos de nossos clientes nutrem uma paixão pelo software tão grande quanto a nossa. E talvez não queiram mudar. Certo também é o fato de que o novo MakeMoney trará muito mais que apenas melhorias pontuais e estéticas.